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quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Gente Coisa é Outra Fina!


Uma coisa que poucos sabem sobre minha vida é que eu já fiz teatro. Sério! Na escola, de 1ª a 4ª série, eu era a sensação das artes cênicas. Muito aplaudida por minhas performances, eu arrancava elogios de todos os professores. Mas, como se sabe, 15 minutos de fama às vezes terminam aos 14.30.
Era época de folclore e tinha uma peça muito importante que seria apresentada à toda a escola, e eu, claro, fui chamada para participar. Na mesma empolgação de sempre, fui à reunião para definição dos papéis. Tinha papel de Iara, Mula sem cabeça, curupira, todos os personagens folclóricos possíveis. E eu não sei de onde, se passou por minha cabeça que seria maravilhoso fazer o papel da Iara, sereia de água doce, linda, encantadora. Acho que eu queria impressionar um menino do qual eu estava afim.
Mas como sabemos, urubu caga demais na cabeça de algumas pessoas, principalmente nas pessoas de cor, né?! Não deu outra, me foi negado o papel de Iara e determinado o papel de saci pererê.
Não escondi minha chateação, falei com minha mãe, que prontamente já disse:
_Eu mesma vou fazer sua roupa, vai ficar linda, não fique triste!

Depois de alguns dias de ensaio, era chegada a hora de encarar o palco. Minha mãe, que não havia feito minha roupa, improvisou uma meia calça preta dela pra eu colocar as duas pernas em um buraco só e parecer que eu realmente era perneta. Que ódio!
Na verdade, minha mente maquiavélica queria colocar fogo no cenário, porque eu não era a Iara. Pelo menos poderia colocar a culpa no travesso Saci!

No meio da peça, eu, com os pés presos, totalmente desconfortável, errei uma fala, e minha mãe já fez cara feia na primeira fila. Ela ficava fazendo sinal para que eu pulasse. Eu já não aguentava mais, até que uma hora, eu me desequilibrei e me esborrachei no chão. Não esqueço: Infinitas mil pessoas rindo, deliciando- se da minha queda. Fora as piadinhas dos coleguinhas que tive que aturar até não se falar mais en folclore na escola...

Resultado: Nunca mais participei de peça nenhuma.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Psicologia 171


Tem algumas coisas(pensamentos/histórias/regras/ect) que me assustam desde os primeiros momentos depois que saí barriga da minha mãe, por exemplo:

Achar Que Meu Pai Era Gay.

Hoje quando acordei estava passando uma matéria sobre bicicletas em algum canal por aí e a trilha sonora da matéria era Bicycle Race, do Queen.
Imediatamente me veio à memória o meu pai. O cara gostava de Queen pra caramba quando eu era pequena! Aí me lembrei de que há alguns anos atrás, analisando o gosto musical dele, cheguei à conclusão de que ele era gay. Vejam bem, as coisas que eu cresci ouvindo com ele:

*Queen -Ele tinha TODOS os cd's. E curioso: Nós não tínhamos cd player.
*Elton John- Não preciso nem falar nada.
*ABBA-Vários discos e fitas;
*Roxette- Sem comentário;
*Phil Collins, e por aí vai....

Ele até jogava futebol, mas era o pior do universo, ou seja não nasceu pra isso.
Fui ficando encucada com isso, imaginando meu pai de shortinho de corrida (que se usava muito antigamente e algumas Bills ainda o usam) camiseta, tênis de corrida cantando I Want To Break Free ...

Por um tempo isso ficou martelando na minha cabeça, mas meu pai já arrumou tanta confusão com a mulher do próximo, que concluí que Era pra ele ser gay, mas ele é tão macho que não deu certo.

Dizem.


*Obs, ainda bem que meu pai é um excluído digital, senão isso daria em processo.